Agosto é o 'mês do cachorro louco'? Saiba mais sobre a expressão

 

Cercado de crendices e lendas, o costume de falar sobre o mês do cachorro louco tem uma verdade por trás; saiba aqui!

© Pixabay

Alguns dos fatos mais marcantes e trágicos no Brasil e no mundo aconteceram no mês de agosto. A morte de Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek e o lançamento das bombas atômicas em Hiroshima e Nagasaki estão entre os acontecimentos que se passaram no mês de agosto. Conhecido como "mês do cachorro louco", agosto não ganhou a alcunha somente pela lista de tragédias.

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Cadelas no cio: Especialistas ouvidos pelo Balaio do Kotscho, coluna de Ricardo Kostcho no "UOL", apontam que a expressão surgiu porque agosto é o período do ano em que as cadelas mais entram no cio, devido às condições climáticas. Isso deixa os machos eufóricos - e até mesmo mais agressivos - e provoca conflitos entre os animais em busca do acasalamento.

Transmissão durante brigas: Se um animal está contaminado com o vírus da raiva e entra em uma briga, as chances de ele morder e transmitir a doença, que é passada pela saliva do infectado, são muito altas. Agressividade e salivação: A aparência dos animais infectados é bem impressionante, já que eles babam e ficam bastante agressivos, com aparência de "loucos".

Ações de controle e prevenção: Verdade ou mito, é justamente por esse motivo que muitas cidades brasileiras promovem campanhas de vacinação antirrábica no mês de agosto. Índices reduzidos da doença: Graças à vacinação e campanhas de conscientização, o Brasil apresenta baixa incidência da doença. Segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde, foram confirmados 16 casos de raiva canina e felina em 2022.

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Doença pode levar à morte: A doença infecciosa viral aguda grave pode acometer qualquer mamífero e tem uma incidência altíssima de morte. Ainda de acordo com o ministério, a taxa de letalidade dela é de aproximadamente 100%. "Por ser quase sempre fatal, uma das principais medidas de prevenção da raiva humana é a vacinação de pets", reforça o órgão. (UOL/FOLHAPRESS)
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